Gabriel Management Pages

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Desafio GMS- Felipe Novo

Hoje divulgo o resultado do Desafio GMS proposto no último post.
O grande vencedor foi Felipe Novo .
Em alguns momentos ele foi um tanto quanto rígido, em outros mostrou velocidade e insights que já tem do mercado. Trouxe em sua resposta grandes exemplos e citações, formando uma resposta sólida e bem cotextualizada e chegou em um ponto muito interessante quanto a o ao inevitável.
Convido vocês a verem e comentarem essa resposta que foi de fato um estudo sobre o caso.
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Não fosse o caso "Enron" um episódio extremamente complexo, este não teria se tornado a maior fraude contábil dos EUA.
Dito isto, minha resposta para o caso é:
A Enron não tinha salvação, ainda que "eu" fosse contratado em 1999, 2 anos antes da crise.
Minha resposta tem a intenção de fugir do raciocínio? Das possibilidades?
NÃO !
Minha resposta é baseada naquilo que se segue. Como foi citado, inclusive por você, a Enron possuía na sua estrutura organizacional, uma cultura extremamente predatória, que contaminava a todos dos seus funcionários. Dizer TODOS os seus funcionários não é, de forma alguma, um generalismo leviano.
Trata-se de uma constatação, baseada em fatos.  Fatos estes, como a prática de gestão de pessoas formal da empresa, em que os funcionários avaliavam seus pares de 1 a 5, onde 1 eram os melhores e 5 os piores, para então DEMITIR os que obtivessem nota 5. Isso representava a demissão de 20% do quadro de funcionários que fossem pior avaliados.
Com o passar do tempo, os próprios funcionários passaram a fraudar a avaliação, menosprezando seu colegas de trabalho com notas baixas, para que suas próprias notas não os fizessem sair da empresa.
Quero dizer com isso que atitudes fraudulentas e anti éticas estavam no centro da Enron, sendo a única "solução" para o problema, a demissão de grande parte de seus funcionários, em uma tentativa de injetar "sangue novo" e buscar a disseminação de uma nova cultura corporativa, enquanto balanceava seus números.
No entanto, como uma grande empresa americana, seus funcionários possuíam grandes fundos pessoais lastreados em ações da própria companhia.  Resultado de seus bônus anuais e poupança pessoal de anos e anos de trabalho. Como "eu" faria então, para justificar a demissão em massa de milhares de funcionários?
Esta atitude iria provocar a ira de milhares de pessoas, que por anos foram complacentes com práticas inadequadas. E neste momento, toda a razão da futura crise da Enron seria evidenciada e sairia do segredo corporativo para as lentes da imprensa e dos orgãos reguladores americanos.
Os funcionários, desesperados com o futuro dos recursos de "sua aposentadoria" gerariam a própria ruína de seus recursos. Simplesmente porque a Enron era uma empresa lastreada por seu grande histórico de geração de caixa, atraindo bilhões em recursos oriundos dos bancos e investidores.
Abaixo, transmito duas passagens extraídas do link http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/fraudes-contabeis2.htm
"A Enron esteve comprando quaisquer novos empreendimentos que pareciam promissores. Suas aquisições estavam crescendo exponencialmente. A Enron também formou empresas (LJM, LJM2 e outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e transferir riscos para seus outros negócios. Estas novas unidades eram também estabelecidas para manter o crédito da Enron alto, o que era muito importante em suas outras áreas de negócios. Como os executivos acreditavam que o valor das ações da Enron a longo prazo permaneceriam altos, eles procuraram várias maneiras de usar as ações da empresa para dar cobertura aos investimentos nestas outras entidades. Eles o fizeram por meio de um arranjo complexo de entidades com fins especiais chamadas Raptores"
"Em 15 de agosto, Sherron Watkins, vice-presidente da Enron, escreveu uma carta anônima para Ken Lay que sugeria que Skilling havia saído devido a impropriedades contábeis e outras ações ilegais. A carta questionou os métodos contábeis da Enron, especificamente citando as transações dos Raptores.
Mais tarde no mesmo mês, Chung Wu, um corretor da UBS PaineWebber em Houston, enviou um e-mail para 73 clientes de investimentos dizendo que a Enron estava com problemas e advertindo-os a considerar venderem suas cotas.  Sherron Watkins então se encontrou com Ken Lay pessoalmente, adicionando mais detalhes a suas acusações. Ela notou que as unidades foram controladas pelo CFO da Enron, Fastow, e que ele e outros funcionários da Enron fizeram dinheiro e deixaram apenas a Enron em risco com o resguardo dos Raptores (os acordos dos Raptores foram escritos para que a Enron tivesse que apoiá-las com suas ações). Quando as ações da Enron caíram a um certo ponto, as perdas dos Raptores começaram a aparecer nas declarações financeiras da Enron. Em 16 de outubro, a Enron anunciou um terceiro trimestre de perdas de US$ 618 milhões. Durante 2001, as ações da Enron caíram de US$ 86 para US$ 0,30. Em 22 de outubro, a SEC começou uma investigação nos procedimentos contábeis e parceiros da Enron. Em novembro, a Enron admitiu oficialmente ter exagerado os ganhos da empresa em US$ 57 milhões desde 1997. A Enron decretou falência em dezembro de 2001."
Não obstante, o caso Enron foi intitulado "A maior crise de confiança desde a quebra da bolsa de valores em 1929".  
Ou seja, baseado nos FATOS que sucederam, após 1999, anos de minha suposta "contratação", garanto que era impossível evitar a crise da Enron, pelo simples fato de que a capacidade de manutenção das atividades da empresa era diretamente ligada à credibilidade que esta possuía junto a seus credores e investidores.
Não fossem eles, não haveria caixa suficiente para efetuar todas as atividades e financiar o crescimento da empresa.  Sem isso, a empresa não teria mantido seu histórico de alta dos preços de suas ações e jamais teria chegado ao patamar corporativo que chegou.
A necessidade de capital para investimento era intrínseca à sua atividade econômica, pois sem recursos oriundos de fontes externas, a empresa seria incapaz de fazer seus aportes em projetos de energia, nas diversas áreas operadas.
Vide o vertiginoso crescimento do Grupo EBK, controlado por Eike Batista. Sem recursos externos, seria impossível construir o que ele vem construindo, a ponto de elevar sua fortuna pessoal para números entre 30 e 40 bilhões de dólares.  Tentar contornar a situação da Enron seria o mesmo que descobrir, hoje, uma suposta fraude nas empresas de Batista e acharmos que poderíamos contornar o problema.
De que maneira?  "Conversando" com investidores e explicando a situação?
Seria uma expectativa não só leviana, como extremamente infantil.
Provavelmente, em 1999, a empresa já era um grande arranha céus, sem qualquer alicerce construído sob suas estruturas, transformando-se em um ótimo exemplo para o podemos criar baseado apenas em conceitos capitalistas de geração de valor a qualquer custo. No momento da crise, o resultado ficou evidenciado.  A Enron elevou seus preços, mas jamais criara valor. Pelo menos não na mesma proporção de seu império que posteriormente veio abaixo.
Desta forma, uma atitude enérgica da alta administração em 1999 teria, de fato, evitado a crise de 2001. Simplesmente porque a crise seria adianta em 2 anos, para o ano de 1999.
Sendo assim, cumpro meu papel de lhe dar um trabalhão para ler o que escrevi e obter sua resposta, mantendo nosso papo em dia, ainda que possa não vir a ser "A SOLUÇÃO" para o caso.
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Outro comentário:  Esdras Negreiros Bem, eu nao diria que a Enron tinha um presidente alheio e distraído, uma diretoria complacente e uma equipe de contabilistas, auditores e advogados impotentes. Diria apenas que eles vacilaram!!! Mas eram, sim, muito competentes... tanto é que chegaram onde estiveram.”

Importante reparar que realmente foi um erro da gestão, um vacilo. Mas realmente longe de serem incompetentes, pois se fossem não teriam chegado a 140bilhões de dólares em 9 meses e muito menos levariam outras grandes com sigo no momento de seu súbito óbito empresarial. Uma infeliz queda, que poderia ter sido a da Harley Davidson ou da IBM anos antes.  Mas das empresas que poderiam quebrar, essa realmente foi a que mais lições trouxe para o mercado, seria bom relembra-las e trazer essas lições para o dia-a-dia, entre as lições, a mais importante é :
ETICA .
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Parabéns Felipe Novo pela vitória no primeiro desafio GMS e muito obrigado a todos que participaram. Espero que possam ter mais sorte na próxima.

DICA DE HOJE:
1-     Seja ético
2-     Tenha os pés no chão, mas não deixe de sonhar
PS: If you are using Google translation to see this blog, please be advised that since it is not perfect, some concepts might be hard to understand. Hope you liked GMS. We sure enjoyed your visit. Be my guest to leave comments and e-mail me.

Dúvidas e sugestões: casalsgh@gmail.com

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um curto-circuito no mercado

Durante a última década do séc 20, a Enron Corp. se tornou uma das principais empresas da economia norte-americana no segmento de energia e uma força crescente em outros negócios, com ganhos totais, em todos os seus negócios, da ordem de 101 bilhões de dólares no ano 2000.
No final de 2001( início de novembro) a empresa, que apresentava receita de 140 bilhões de dólares durante os nove primeiros meses do ano, teve uma queda por causa de operações financeiras e práticas contábeis questionáveis  que foram descobertas.  No início de dezembro de 2001, a Enron foi a falência e com a ruína da empresa muitas companhias em todo o mundo sofreram perdas significativas (exemplo: falência da consultoria Arthur Andersen).
Se pensa que o colapso da Enron aconteceu da noite para o dia está bem enganado. Foi algo construído ao longo do tempo, desde de o início dos anos 90. Junto com o rápido crescimento da companhia ocorreu também o desenvolvimento de uma liderança e de uma cultura corporativa obcecada por preços de ações, bônus e práticas contábeis estranhas.


Rich Kinder, diretor de operações da Enron de 1990 a 1996, era obcecado pelos preços das ações e metas de ganhos. Ele concentrava sua atenção nas operações e no fluxo de caixa, e era capaz de aterrorizar as pessoas se estas não cumprissem suas metas. Jeff Skilling entrou em seu lugar, mantendo a mesma obsessão  por preços de ações, mas ocorreu uma drástica reviravolta no método para manter favoráveis os preços das ações da Enron.
Skilling prestou pouca atenção as despesas ou às operações do dia-a-dia, delegando essas responsabilidades. Ele estava mais preocupado com a expansão, tanto da receita, como das margens de lucro. Para conseguir isso a Enron começou um amplo programa de compra, expansão e lançamento de negócios , tanto na área de energia como fora dela.
Para ajudar a dirigir os negócios o Skilling procurou os melhores e mais brilhantes profissionais, pessoas que fossem “negociadores cruéis”. Skilling queria pessoal que pudesse prosperar em “ambiente de alta rentabilidade e grandes realizações”. Infelizmente não houve suficiente monitoramento desses novos profissionais para assegurar que conhecessem os fundamentos da boa administração.
Sob o comando de Skilling, foi instituído um processo de avaliação bastante rigoroso e ameaçador de todos os colaboradores da Enron. Conhecido como “classificar e arrancar”, pois os colaboradores da empresa classificavam seus colegas de trabalho com notas de 1(melhor) a 5 (pior). Cada divisão era forçada a classificar um quinto dos funcionários com a pior nota e então esses eram demitidos.
Os colaboradores freqüentemente avaliavam mal seus colegas para poderem se manter na empresa.
Como campanha de motivação a Enron possuía um programa de bônus que pagava 3% do valor do contrato para os que fechassem os melhores contratos, pagáveis no fechamento do negócio e não quando o projeto efetivamente começava a gerar receita. Tal programa encorajava uso de práticas contábeis fora dos padrões e a inflacionar contratos nos lançamentos da companhia.
A inflação dos contratos se tornou algo tão disseminado na companhia que foram feitos maiores esforços para esconder as conseqüências do que resolver o problema.
A companhia era descentralizada e não enfatizava o trabalho em equipe, onde cada divisão e unidade do negócio eram separadas dos demais. Poucas pessoas possuíam uma Visão Macro para saber o que estava acontecendo e acontecia de as pessoas que dirigiam suas divisões e unidades de negócio sabiam apenas o que estava acontecendo em suas partes.
Estimulando essas operações descentralizadas, a qual também faltavam controles financeiros e operacionais suficientes, estava um presidente alheio e distraído, uma diretoria complacente e uma equipe de contabilistas, auditores e advogados impotentes.
Essa grande queda deu origem a diversas leis e controles financeiros muito menos flexíveis e que em alguns momentos forçam as empresa (principalmente bancos) a executarem somente o que é regido na lei, interrompendo a criatividade como forma de evitar problemas contábeis, entre elas a famosa lei SOX.
E não se engane pensando que práticas e gestão como essa são coisas do passado, não que seja exatamente a mesma coisa, mas o Lehman Brothers nos USA e Pan Americano no Brasil não fogem muito a esse estilo, e olha que esses são só dois outros exemplos!
Desafio: suponha que a Enron te contratou em 1999 e você ainda tem dois anos para tentar evitar toda a crise. Esperam que você proporcione um diagnóstico da situação e atue nas quatro funções da adminsitração (planejamento, organização, liderança e controle).
Utilize conhecimentos passados em post anteriores como pensamento estratégico, CHA, Grupo x Equipe, Mind Mapping e outros para solucionar.
A melhor resposta será postada aqui, e então, o que você faria para salvar a Enron?
Respostar para o e-mail: casalsgh@gmail.com
Respostas serão aceitas até Fevereiro 13.

Dicas de hoje:
1-    Pensar estrategicamente é um diferencial competitivo.
2-    Ética é mais que uma palavra, é uma ação para o dia a dia.
3-    Controle mal feito é pior que controle algum!
4-    Não adianta contratar as melhores pessoas se não possibilita um ambiente bom para elas trabalharem.
5-    Nem tudo pode ser equipe, mas nunca deixe tudo ser em grupo.

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Case adaptado do encontrado no livro Administração - Schermerhorn

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O domador de ponteiros - Você

Para desempenhar qualquer atividade você consome, desperdiça ou investe tempo, este que é um recurso escasso e impossível de se recuperar, isso o torna muito valioso para todos... Mas será que utilizamos ele da maneira certa?
Esse é exatamente o problema. Por uma questão de auto sabotagem ou meramente por causa das dinâmicas do mundo, muitas vezes gerenciamos mal o tempo, gerando impacto negativos em fatores como:  estratégia, diferencial competitivo, confiança, entre outros. Não é difícil achar exemplos a respeito. EX: Vivo(http://ow.ly/3NGW8 ) , BM&FBovespa(http://ow.ly/3NGWQ ) e Boeing (http://ow.ly/3NGXd )PS¹: fiz a pesquisa no google e em poucos segundos tinha esses e mil outros exemplos
É um fato dizer que sempre podemos melhorar nosso desempenho lidando com o relógio. Não que eu defenda o controle do tempo da mesma forma que Taylor e Ford o faziam, afinal o mundo mudou muito da época deles para cá e as percepções de tempo também, mas realmente podemos melhorar nosso desempenho no dia a dia quando aplicamos alguns pensamentos de forma a termos o controle sobre o passar do dia e não simplesmente deixar a vida nos guiar. Gerir, nem que seja só um pouco, o tempo trás gigantescos resultados iniciais e bons resultados no longo prazo!
Coisas simples como pensar um pouco sobre como será o dia seguinte, parar de fazer trinta coisas ao mesmo tempo (sem de fato dar foco para nenhuma delas), não deixar para amanhã ou depois uma ação ou decisão simples que poderia tomar agora. Pequenas coisas como as citadas aqui geram resultados muito positivos no curto, médio e conseqüentemente também no longo prazo.
“O tempo parece simples quando não falamos sobre ele, mas basta discuti-lo para perceber sua complexidade”(comentário baseado no livro XI das confissões de Santo Agostinho)

Apesar do comentário existem práticas para facilitar a gestão desse recurso raro, bastando ir de passo em passo para melhorar o seu rendimento sobre as voltas do ponteiro.

O Primeiro Passo:
Criação de objetivos e metas. (Pense no que deseja obter)
Segundo Passo:
Pensamento Estratégico, viabilizando tomadas de decisão realmente comprometidas e que conduzam aos objetivos desejados.( Use seu tempo de forma a alcançar o que deseja, sem desvios relevantes do seu objetivo principal)
PS²:  Post da GMS a respeito de Pensamento Estratégico em http://ow.ly/3NJfe
Não de Passo em falso:Evite tomadores de tempo improdutivos como:
Excesso de Tarefas
Excesso de Reuniões
Excesso de Papeis
Excesso de Telefonemas
Excesso de Interrupções
(rede social, TV, musica)
Procrastinação

PS³: Para evitar essas armadilhas use a palavra Não em alguns momentos.
Terceiro Passo:Aplique o Senso de Urgência em suas ações. (aja como se aquele fosse o último dia para entrega da tarefa sempre, isso evita que você fique prolongando para o último dia todas as ações que deve realizar).
Quarto Passo:Divida suas tarefas em quatro grupos:
1-Urgentes: São para ontem
2-Prioritárias: São para curto - médio prazo
3-Importantes: São para o médio – longo prazo
4-Apoio: São para o longo prazo
Gerencie esses grupos realizando primeiro as urgentes, em seguida as prioritárias, com as importantes depois, e enfim as de apoio.

Responda a enquete: Você perde tempo?

Dicas de Hoje:
1-  Seja fiel ao que coloca em sua lista. Se acredita que ir para uma festa seja mais importante que fazer um curso, veja se isso está indo de encontro com seu objetivo e então tome a ação.
2-Tenha tempos para estudar, para se divertir e para descansar. É importante manter o equilíbrio nessas ações para continuar tendo bons resultados.
3- Para fugir de tomadores de tempo, crie algo como 15 minutos de concentração, onde você desliga o celular e outras distrações e foca em suas tarefas, seguido de tempo de pausa para café, relaxamento e alguma distração. Com o tempo passe para 30 minutos e siga assim até no maximo duas horas de concentração sem pausas. Serão momentos muito produtivos, que ajuradarão muito no desenvolvimento do trabalho. (Especialmente Útil para tarefas complexas) –dica que apareceu também em http://blogs.hbr.org/
4- Não ache que você consegue fazer bem duas ou mais coisas ao mesmo tempo.
O foco não é o mesmo e vários estudos comprovam que por mais que você tente, sempre vai perder o foco em alguma das tarefas e terá grandes chances de comprometer a qualidade do resultado final agindo dessa forma.
5-Melhor demorar e fazer bem feito do que realizar re-trabalho. O desperdício por re-trabalho além de desperdiçar tempo e outros recursos ainda gera a possibilidade de afetar negativamente a credibilidade.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Diga-me como andas e te direi quem És

Dentro de um mundo cada vez mais dinâmico e competitivo, onde você deve continuar sempre se atualizando e buscando novos conteúdos existem temas que vem sendo cada vez mais citados como: Pensamento Estratégico, Liderança, Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Processos, entre outros. Todos esses envolvem direta ou indiretamente pessoas, que potencialmente participam de um grupo ou uma equipe.

Em alguns momentos o que leva ao sucesso ou fracasso na liderança, na condução da estratégia e principalmente no gerenciamento de um projeto é saber diferenciar um grupo de uma equipe.

Você sabe a diferença entre Grupo e Equipe?

GRUPO
EQUIPE
Objetivo individual
Objetivo compartilhado
Interdependência entre pessoas baixa ou nula
Interdependência entre pessoas alta ou muito alta
Funcionário reportando para o chefe
Colaboradores reportam para todos os membros  com a finalidade de manter comunicação
Tarefas mais repetitivas
Tarefas pouco repetitivas
Desafios sem muita complexidade e não necessitando de diferentes conhecimentos
Desafios complexos que necessitam de diversos pontos de análise e conhecimento
Apenas alta hierarquia participa do processo de tomada de decisão
Várias pessoas de diversos níveis hierárquicos participam do processo de tomada de decisão


Ex¹: Realizar análise do Blogs GMS mensalmente, dividindo quantidade de acessos por pais, quantidade de curtir recebidos, estudar vezes que o blog foi divulgado e por quem foi divulgado e ainda sites de referência.
Ex²: Realizar campanha de Marketing para estudar os leitores do GMS e trabalhar uma forma de ter acessos de  pessoas de  10 empresas e 25 universidades situadas no Brasil.


Analise:

O Ex¹ é um típico trabalho que pode ser aplicado dentro de um GRUPO. Alguém definiu o que deveria ser visto, e o desafio não é muito complexo, sendo uma tarefa repetitiva e que não necessita de brainstorms, correções e diversos tipos de conhecimento. Só é necessário conhecer sobre as ferramentas de estatística do blog e fazer os levantamentos.
Já o Ex² é um trabalho em que pode ser aplicado dentro de uma EQUIPE, pois é uma campanha de marketing, com análise dos leitores aplicada a um desafio maior e com metas de expansão para empresas e universidades, o que demanda um planejamento específico e uma equipe dedicada a levar o GMS para outros pontos.

(OBS: As duas poderiam ser aplicadas a realidade, visto que Gabriel Casals é a pessoa que faz as atividades do Ex¹ e realiza a atividade do Ex² contando com a ajuda de diversos leitores que tem em comum a vontade de compartilhar conhecimentos em Administração – o que já proporcionou o alcance para 4 empresas e 10 universidades até onde sei.)

Meu Grupo ou Equipe precisa de que para ser formado?Para se formar qualquer deles se faz necessário criar uma ordem, definir/escolher o líder e os subordinados e posteriormente analisar em que quantidade precisa das seguintes características:

Talentos
Influência organizacional
Experiência
Conhecimento
Know-How Técnico
Capacidade Analítica


Quanto mais precisar de cada uma das características, mas perto de uma equipe você estará.

Um grupo não é melhor que uma equipe assim como uma equipe não é melhor que um grupo. São apenas diferentes e aplicáveis em situações distintas. Claro que serão atribuídos para equipe resultados ampliados, mas isso se deve ao fato de esta lidar com desafios ampliados.
Você trocaria uma lâmpada, faria analise dos seus gastos domésticos ou a lista de compras do supermercado usando uma equipe?
Espero que não. Seria um esforço desnecessário aplicar uma equipe para uma tarefa simples, sem um desafio de grande complexidade.

Você tentaria ganhar a Copa do Mundo com um grupo?
Perfil Seleção Francesa 1998:
A França tinha bons jogadores e um time sólido, com alguns líderes, objetivos comuns e um projeto que criou uma equipe(1995-1998) que conquistou a copa do mundo no ano de 1998.
Perfil Seleção Francesa 2010:
A França de 2010 tinha bons jogadores e poucos objetivos comuns, decisões que eram tomadas apenas pela comissão técnica, montou um grupo(2009-2010) e foi uma infeliz surpresa na Copa do Mundo, com muitos problemas e desentendimentos que levaram a uma volta para casa bem cedo dentro da competição.
Resumindo, é melhor aplicar uma equipe quando:
1-Tarefa Complexa e são necessárias muitas habilidades.
2-Objetivos são interdependentes entre pessoas e departamentos (
mais gente envolvida e pessoas dependendo uma da outra para fechar uma tarefa).
3-Objetivos tem prazo. (Se objetivo não tem prazo pode ser igualado a uma tarefa rotineira).

PS: Post pedido por @cassiorozelli e que entendo que pela enquete já realizada seja de agrado para mais 14% dos leitores, que votaram Trabalho em Equipe como o assunto mais relevante. O próximo post será em função de um pedido de Victor Jacovazzo, Presidente da SIFE CEFET-RJ.

Dicas de hoje:
1- Nunca pense que é melhor ter uma equipe. Avalie a situação e entenda que um grupo muitas vezes é importante e dá resultados sólidos.
2-Equipe ou Grupo mal geridos e desmotivados levam ao mesmo resultado- Fracasso!
Preste atenção para não deixar a bola cair.
3-Desenvolva relacionamentos interpessoais, networking é um diferencial no mundo atual.
PS²: Esse post foi feito com base em conhecimentos práticos e também o livro -Harvard Business Essential, Creating teams with an edge.
PS³: If you are using Google translation to see this blog, please be advised that since it is not perfect, some concepts might be hard to understand. Hope you liked GMS. We sure enjoyed your visit. Be my guest to leave comments and e-mail me.

Dúvidas e sugestões: casalsgh@gmail.com

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A montanha em Minha Casa

Perfil do Maomé Tradicional:Estudante, de qualquer idade ou gênero é uma espécie diferenciada de humano. Normalmente não quer estudar, não acha tempo para estudar, reclama dos estudos e sucessivas provas ou mesmo da metodologia de ensino.
Perfil da Montanha Tradicional:
Realmente as instituições de ensino não trazem muita flexibilidade e algumas ainda não se atualizaram segundo as novas tendências e portas abertas pelo mundo virtual.
Carregando:
Se temos o ditado no Brasil de “Se a montanha não vai até Maomé, Maomé vai à montanha”, o e-learning chegou para mudar um pouco essa questão da flexibilidade, com algumas instituições ou pessoas, trazendo os diversos tipos de conhecimento para dentro de sua casa com apenas alguns cliques de distância.
E não ache que é uma ou outra grande universidade ou empresa que usa dessa metodologia. Está muito enganado se pensa dessa forma.
Muitas universidades, empresas, cursos e mesmo pessoas vem criando materiais e divulgando amplamente na rede. Essa prática vem crescendo muito e sendo adotada por muitas corporações e alunos no mundo todo. Um exemplo disso é o número 1 do ranking de MBA’s no Brasil em 2010(segundo a revista Você S/A) ser o Global Executive MBA Program – FGV/EASP em parceria com a London Business School, que apesar de ter algumas etapas presenciais, conta com grande parte das diversas aulas e dinâmicas em metodologia e-learning.
Então a primeira questão a ser tratada é o que é e-learning afinal?
- E-learning são cursos em formatos de texto, áudio ou vídeo onde o aluno acessa todo o material através de uma plataforma digital.
Ou seja, você não precisa sair de casa para estudar, você pode estudar na hora que quiser e acreditar que irá ter melhores resultados. Pode escolher entre textos, apresentações, vídeos, entre outros.
Mas um fato é, assim como quanto usando outras tecnologias novas, tem de usar o   e-learning de forma a criar valor e não para passar o tempo.
Por exemplo:
1.Estou pensando em trocar da área de Vendas para a área de Contabilidade dentro de minha empresa, mas será que eu vou gostar?-Faça uma breve pesquisa sobre alguns assuntos da contabilidade da sua empresa, vá para internet e busque um e-learning em contabilidade.
Se você não gostar, não recomendaria seguir com a troca de área. Se você gostar, já deu um passo a favor na hora de sua entrevista, mostrando vontade de aprender e ficar up-to-speed o mais rápido possível.
2.Quer descobrir mais aspectos sobre a área de Gerenciamento de Projetos, mas  a sua empresa não quer bancar o curso para você?
-Faça um e-learning em Gerenciamento de Projetos básico e você irá melhorar o conhecimento e alguns outros aspectos no assunto.
3.Você está apenas começando a sua carreira e quer se diferenciar dos outros candidatos?
-Faça curso na área de interesse e melhore seu currículo e know-how.
Bom não é muito difícil achar e-learnings nacionais e internacionais nas diversas áreas, mas fiz um pequeno trabalho de pesquisa e segue a lista de sites onde você acha cursos de graça:obs: instituições de relevância tem o nome em negrito.


Nacionais:
-Direito:
http://www.jurisway.org.br/v2/cursos.asp
-TI e negócios:
Intel :  http://www.nextg.com.br/courses.php
-Gestão Qualidade:
FNQ: http://www.fnq.org.br/site/458/default.aspx
-Finanças
BM&FBOVESPA: http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/cursos/cursos.aspx?idioma=pt-br
-Negócios: FGV:    http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx
Sebrae: http://www.ead.sebrae.com.br/hotsite/
-Diversos:
http://www.idealgratis.com/
CIEE: http://www.empresas.ciee.org.br/portal/est/ead/index.asp

Internacionais:
-Negócios:
MIT : http://ocw.mit.edu/courses/sloan-school-of-management/
-TI:
http://www.e-learningcenter.com/free.htm
-Universidades:
MIT:  http://ocw.mit.edu/courses/#
OCW:  http://ocw.uci.edu/courses/?cat=7
GCF:  http://www.gcflearnfree.org/topics
OU:   http://openlearn.open.ac.uk/
UCB:  http://webcast.berkeley.edu/courses.php
Utah: http://ocw.usu.edu/economics/index.html
KUP:  http://www.kutztownsbdc.org/course_listing.asp
USQ:  http://ocw.usq.edu.au/
CMU:  http://oli.web.cmu.edu/openlearning/
SU :  http://itunes.stanford.edu/
 -Diversos:
http://alison.com/course/search.php?search=Free%20E-learning
http://openlearn.open.ac.uk/
-Idiomas:
http://www.livemocha.com/


Depois disso, que tal uma pausa para um jogo?
Ainda é algo relativamente pequeno, mas vem se desenvolvendo a passos razoavelmente largos no mundo dos negócios os jogos-treinamento.
São simuladores, onde você treina a tomada de decisão e outros aspectos de ensino. É uma metodologia muito interessante e se enquadra em uma das vertentes do E-learning. Uma empresa que tem uns jogos abertos e bem interessantes é a
IBM com seus Games Serios, acesse o link e dê uma olhada depois, isso é a tendência do futuro com as novas gerações chegando no mercado de trabalho.

Games:
Smarter Planet City One: http://www-01.ibm.com/software/solutions/soa/innov8/cityone/
BPM INNOV8:  http://www-01.ibm.com/software/solutions/soa/innov8/innov8game.jsp


Então…A montanha está na sua casa e a um click de distância, não se faz necessário tanto esforço, mas ainda é preciso ser um Maomé e clicar, a diferença é a liberdade do seu clique, a hora que você vai entrar, sair e fazer pausas na sua aula. Tudo que você precisa fazer é clicar, fazer o curso e continuar sempre estudando.

Dicas de hoje:
1-    Esteja a frente e sempre se atualizando com um e-learning.
2-    Nenhum curso de e-learning gratuito vai te transformar em um Master no assunto que você fizer o curso, mas eles trazem boa base de conhecimentos  e te ajudam a se manter atualizado e caminhando para ser um versatilista!
3-    Não seja um Maomé Tradicional, busque atitudes que te levem a ser diferenciado de uma forma positiva. Um pouco de atitude as vezes é o grande passo entre o status quo e saltos na carreira.
Próximo post TARGET: 7 dias
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Dúvidas ou sugestões- casalsgh@gmail.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Continue a Nadar


O estudo continuado é algo muito importante no desenvolvimento profissional. Seja você um pequeno peixe no oceano, buscando seu primeiro estágio, ou até mesmo se você já é o Poseidon, mandando em tudo do ambiente que está inserido, é muito importante buscar sempre novas informações, novos conhecimentos, novos aprendizados e atitudes.

Tipos- Modelos:
No mundo dos negócios as pessoas eram classificadas basicamente em duas categorias que continuam existindo:
1-     Generalistas:  Sabem um pouco a respeito de vários assuntos. Apesar de terem a possibilidade de dar pontos de vista diferenciados, pensando em múltiplos aspectos, não são capazes de tomar decisões definitivas e sempre precisam  de apoio dos especialistas para fechar os assuntos. É o famoso profissional PATO: Nada, anda, voa e de fato não faz nada direito!

2-     Especialistas: Sabem muito de um assunto, conhecendo os mínimos e mais diferenciados detalhes, mas sobre apenas um assunto. Vivem muitas vezes em uma caixa e nesse mundo globalizado, podem não perceber uma tecnologia sendo substituída. Ex: Especialista na gravação de LP’s, tecnologia que está morta e substituída pelo CD, que já foi mais forte no mercado.
Mas nesse mundo globalizado e altamente competitivo, surgiu uma nova categoria, o profissional Versatilista.
3-     Versatilista: Sabe bastante sobre vários assuntos. Ele ao mesmo tempo em que sabe detalhes específicos de um assunto, entende sobre outros assuntos que também impactam o resultado e está sempre em busca de novos assuntos para seu portfólio. Se você acha que o exemplo seria o Super-man, você está muito enganado. Esse é um profissional camaleão, alta adaptabilidade.

O Estudo Continuado:
 O estudo continuado possibilita ampliar as condições de sucesso. Um profissional que mantém o radar sempre ligado,busca novos conhecimentos tem sempre possibilidades de trocar de área, crescer e se desenvolver, se tornando (e se colocando como) peça fundamental na tomada de decisão. Afinal para o estudo continuado é necessário ter alguns traços semelhantes com o de alguém que quer desenvolver o pensamento estratégico, curiosidade, foco no futuro, flexibilidade no pensamento e principalmente ampliação continua de conhecimento, características importantes para se ter em um tomador de decisões.
O livro da Harvard Business Essentials Hiring and keeping the best people – trata dois tópicos no foco da empresa ao escolher um funcionário para receber  um treinamento. Fiz algumas edições e os coloco tanto para empresas quanto para pessoas e pensando em treinamento e desenvolvimento de habilidades, eles são:
§  Olhar para o mercado e ver quais as técnicas e novas técnicas que devem ser estudadas para acompanhar os avanços tecnológicos.  Ex: Obama, que viu as redes sociais, usou e abusou delas, aprendendo e se elegendo graças a ela. Nenhum outro político tinha feito isso com intensidade, agora vários estão buscando isso.
§  Dominar habilidades necessárias para progredir na empresa ou área desejada. Ex: Buscar certificações de Consultoria (CMC) para atuar na área de Consultoria.
Mundo Globalizado e o Estudo Continuado;
Vontade de aprender é algo essencial, uma habilidade muito importante para se ter em uma equipe global ou que pense de maneira global. O livros como Harvard Business Press – Leading Virtual Teams – cita que dentre as skills necessárias em um time virual (longa distância) é fundamental ter pessoas com o skill de dominar novos skills. A revista Época Negócios (revista brasileira de negócios) na edição de 145-pg. 54, em uma matéria a respeito de cabeça global, coloca a vontade de aprender como um característica fundamental, citada pelos entrevistados, profissionais de diversos níveis.
Continuando...
Manter-se ativo e estudando, seja fazendo cursos ou lendo artigos, blogs ou livros, é algo essencial para chegar ao topo e se manter lá! Afinal, chegar ao topo não é fácil e manter-se em cima é mais difícil ainda.
Perguntas Relevantes:
Qual a melhor maneira de Continuar Estudando?
-Não existe melhor maneira, mas sim a maneira que melhor se adapta a seus objetivos e metas. Pode ser um curso, um livro, os dois, outras coisas, não importa. O importante é continuar.
Preciso estudar todos os dias?
-Não se faz necessário estudar todos os dias, apenas estar sempre em contanto com informações e estudos. Particularmente eu vejo noticias todos os dias, mas só comecei a ler mais artigos e livros agora, antes fazia mais cursos.

Dicas de hoje:
1- Uma boa forma de se manter estudando e vendo as novidades é acompanhar blogs específicos, como o da Harvard Business School (http://blogs.hbr.org).
2- Fazer cursos e-learning é interessante e tem muito de graça que servem para aprender um pouco e desenvolver alguns conceitos e mesmo reciclagem em determinados assuntos. (próximo post será de e-learning).
3- Não deixar a preguiça bater- Não se sabote!
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Próximo post TARGET: 7 dias
PS: If you are using Google translation to see this blog, please be advised that since it is not perfect, some concepts might be hard to understand. Hope you liked GMS. We sure enjoyed your visit. Be my guest to leave comments and e-mail me.

Dúvidas ou sugestões- casalsgh@gmail.com