Gabriel Management Pages

terça-feira, 15 de março de 2011

O Verde Verde

Não querendo fazer propagando, mas mesmo assim fazendo, hoje vou falar de uma empresa que me surpreendeu muito. Uma empresa verde, com uma proposta ver , com um trabalho verde, que com toda certeza gera um dinheiro bem verde também. Ela se chama Biovert.
A Biovert e é uma empresa que somente realiza trabalhos ligados diretamente a área ambiental. Ela está localizada em Silva Jardim, interior do Rio de Janeiro. A empresa  produz anualmente 3 milhões de mudas de mais de 100 espécies arbóreas e mais de 4 milhões de mudas de espécies diversas voltadas para projetos de paisagismo . Ela trabalha apenas com espécies nativas da Mata  Atlântica.
Entre os serviços prestados estão planejamento e execução de obras rurais, reflorestamento, conservação de parques e jardins, recomposição de áreas degradas, que é a área onde a empresa vem tendo um destaque maior , e produção e comercialização de mudas e sementes do sistema vegetal atlântico, sendo esse ultimo o principal serviço da empresa. Todo o trabalho é realizado por Engenheiros Florestais, Agrônomos, Paisagistas, Técnicos Agrícolas e apoio de consultores de diversas áreas relacionadas ao setor ambiental.
Biovert teve sua fundação em 1992 e nesse ano já trabalhava junto a prefeituras do Rio de Janeiro e empresas privadas.
Em 1995, foi a primeira empresa privada a participar do Programa Nacional de Sementes Florestais Nativas, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos  e da Amazônia Legal, isso graças a infra-estrutura desenvolvida da empresa.
No mesmo ano realizaram um projeto inédito, aprovado pelo IBAMA, na Reserva Biológica do Poço das Antas, localizado em Silva Jardim. Esse que foi um projeto de Recomposição de Áreas Degradadas, um total de  1.000.000 m² e que a Biovert considera como um de seus principais projetos.
A Biovert tem tido um expansão media anual superior a 60% e faturou em 2008 5,3 milhões de reais. A empresa prevê para esse ano um faturamento de 10 milhões de reais. Isso parece não ser o bastante para as ambições dessa empresa, que está buscando financiamento do BNDES para expandir seus negócios para outras áreas do país.
Essa empresa já desenvolveu projetos para empresa como Globo, Petrobrás, Cervejaria Brahma, entre tantos outros. Um projeto recente foi o de revitalização de dunas nas praias de Ipanema e Leblon, envolvendo no projeto a implantação de mais de 20 mil mudas de espécies nativas da restinga do Rio de Janeiro. Isso auxiliará na conservação do ecossistema local, trazendo aves e outros animais, além de fixar as dunas.
Para conhecer mais acesse o site da empresa em : http://www.biovert.com.br/
Esse é um exemplo que podemos fazer um negócio lucrativo, inteligente e que vá de interesse ao que o mundo precisa. Bom, não só as pessoas do mundo mas pelo que muitas pesquisas indicam, as empresas também precisam disso.
O Marketing Verde é algo que faz muito bem para os resultados empresariais. Em pesquisa divulgada na revista Conjuntura Econômica volume 63, o consumidor tinha 57% mais vontade de consumir produtos de empresas que fossem ecologicamente corretas, tinha mais afinidade desde de 2002 com empresas que atuassem no setor de Meio Ambiente e “puniam” (boicote) empresas que não atuassem em prol do ecossistema.
 Essa economia verde, percebida pelo consumidor, foi tão impactante que fez empresas como Coca-Cola, Petrobrás, Vale, Boticário, Wal-Mart, entre outras, a trocar de fornecedor ou investir pesado para  alinhar os fornecedores ao pensamento. Ou seja, a  forma de ver  o  verde fez com que a logística de empresas de grande porte fosse alterada de alguma forma.
Outras empresas foram além do Marketing e Logística, entraram na Estratégia e Produção ao modificarem/ incrementarem o portfólio de produtos em cima da economia verde, esse foi o caso de uma gigante chamada IBM que tem no Smarter Planet toda uma política para melhor atender aos interesses dos negócios e do mundo.
DICA DE HOJE:
- Pense em um negócio verde e lucrativo. Pode dar mais dinheiro que você imagina.
- Faça o que você gosta e terá um potencial muito maior para bons resultados.
PS¹: If you are using Google translation to see this blog, please be advised that since it is not perfect, some concepts might be hard to understand. Hope you liked GMS. We sure enjoyed your visit. Be my guest to leave comments and e-mail me.

PS²: Dia dez de Abril será lançado o F.A. GMS (Free Advisorying Gabriel Management School).

PS³; Responda a enquete: Você acha que a economia verde te afeta de alguma forma?

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terça-feira, 8 de março de 2011

Elas também querem jogar

No dia internacional da mulher talvez fique mais fácil chamar a atenção para elas. Será que elas só querem diversão?


Mesmo ainda classificadas como minoria na força de trabalho, cada vez mais as mulheres vêm ocupando postos de trabalho e mercado, mesmo em nichos, como a política, onde a participação das mulheres era praticamente nula encontramos uma força emergente.
Na América Latina já tivemos onze presidentes do sexo feminino, sendo as mais recentes (e com mandato ainda em vigor) a Cristina Kirchner (Argentina), Laura Chinchilla (Costa Rica) e Dilma Rousseff (Brasil).  No mundo ainda temos a Angela Merkel (Alemanha), Pratibha Patil (India) e outras doze.
Com relação ao empreendedorismo, área que no passado também era dominada pelo sexo masculino, elas também vem ganhando cada vez mais força. No Brasil 53% dos empreendedores são do sexo feminino (segundo a GEM – 2011).
Elas têm um perfil e uma forma de lidar com o trabalho diferente dos homens, tendo uma facilidade melhor de se adaptar aos diferentes ambientes (até porque historicamente tiveram de se adaptar a diversos papeis que desempenharam/desempenham na sociedade). Com isso vêm ganhando seu espaço no mercado, em todos os níveis, e isso gerou alguns prêmios e revistas de negócios especificamente voltadas para esse nicho (exemplo : revista VOCÊ S.A. Mulher e prêmio Sebrae Mulher).
Mesmo com esses dados homens e mulheres ainda são encarados de forma diferente pelo mercado. Aqui no Brasil, segundo estudos do IBGE (2009), em 2003 a mulher ganhava para mesma função 70,8% do salário de um homem, em 2009 na mesma situação elas ganhavam 72,3% do salário. Segundo pesquisa realizada pelo Dieese (2011) focada no estado de São Paulo (principal metrópole do Brasil) as mulheres ganham 75,7% do salário de um homem que desempenhe a mesma função. Essa realidade como demonstrado no vídeo abaixo não é exclusiva do Brasil.

Pelo que os dados indicam as mulheres não estão de brincadeira e a diferença vem se diluindo, porém ainda existe um longo caminho a ser percorrido. As mulheres devem ter garra e buscar manterem-se motivadas para continuar evoluindo dentro do mercado e conquistando todo o respeito que merecem e enfim poderemos dizer que somos iguais.

DICA DE HOJE:
-Se você não se valorizar, ninguém o fará por você.
-A diversidade na força de trabalho é um fator crítico para o sucesso das empresas no mundo atual.
PS¹: Os links que foram usados para apoio na construção desse post seguem abaixo:http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/11/dilma-sera-11-mulher-presidente-na-america-latina.html
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terça-feira, 1 de março de 2011

Um movimento para sempre

Ao falar de mercado e estudos sobre o mesmo, vendo acertos e erros, é difícil não comentar uma função, área ou processo (dependendo do seu ponto de vista e interpretação sobre o assunto) chamado MARKETING.
Este é definido por Philip Kotler no livro Administração de Marketing como: “o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais.”
Ele dentro do contexto empresarial tem a função de estudar e definir os objetivos dos clientes e a melhor maneira de satisfazer suas necessidades e desejos, de maneira competitiva, ética e lucrativa.
O marketing do mundo que vivemos tem essa questão da visão holística, que é exatamente o pensar que uma pessoa/empresa tem diversos relacionamentos (parceiros, clientes e fornecedores) externos e internos, e a função Marketing deve estudar e atender e atuar nesses relacionamentos com o foco em gerar valor (item essencial para pessoas e empresas que querem se perpetuar e atingir o sucesso dentro do mercado).
Se no passado o marketing teve como mãe o assunto economia, complementando assuntos estudados por sua geradora, hoje ele é que faz sua geradora complementá-lo ao gerar dentro do aspecto social todo o cunho verde( sócio-ambiental), que com o tempo vem ficando cada vez mais forte no pensamento das pessoas e empresas. Isso é algo que justifica todo o estudo e poder do Marketing no mundo atual.
Exemplos de bom marketing?
-IBM Watson (
post anterior tem informações);
-Starbucks e sua nova logo(
pensar no cliente e na estratégia para tratar  melhor o marketing da empresa)
-Oscar , Super Bowl, Copa do Mundo (
poucos eventos são tão assistidos e esperados quanto esses);

Marketing não é vendas!Cada um tem sua função e objetivo. Marketing ajuda venda tanto quanto venda ajuda marketing, e apesar de vendas ser o pai do marketing, eles são assim como Liderança e Gestão, assuntos bem diferentes que se completam.
Enquanto o Marketing faz o estudo sobre o potencial cliente, identificando seus gostos e necessidades, Vendas é que efetivamente faz do potencial comprador um cliente de fato.  

DICA DE HOJE:
-Estude marketing para entender pelo menos o mix de marketing e saber fazer um mínimo de marketing pessoal. (o post trata apenas uma breve iniciação nesse tema que é muito denso).
-Esteja sempre atento ao mercado para entender seus clientes.
-Existem muitas ferramentas de marketing, se não entende muito bem do assunto, use apenas as que tiver certo domínio. Mais vale fazer com qualidade um pouco do que muito sem qualidade alguma – pensamento baseado no mestre Miyagi.
-“Atender bem para atender sempre!”
PS¹: Algumas ferramentas de Marketing- Benchmarking, Mix de Marketing, Sistema Integrado de Marketing, Cliente X etc.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

WATSON quem?

Não pensei que fosse escrever a respeito dessa empresa tão cedo aqui no GMS, mas com o feito de semana passada, não poderia passar em branco por aqui algo que é de fato uma grande evolução no mundo da tecnologia e pode representar uma grande evolução no mundo dos negócios.

A IBM, que faz 100 anos de existência esse ano e que já esteve em situação desconfortável em décadas passadas em 1997 fez uma aposta, colocou uma maquina contra o maior campeão de xadrez, um jogo de muita lógica. Algo que hoje pode parecer normal, mas na época era inimaginável, o DEEP BLUE (supercomputador da IBM) ganhou e o desafio.
14 anos depois e em uma situação muito diferente, a IBM desafia campeões de um jogo que não envolve lógica chamado Jeopardy, algo que aparentemente seria impossível para um computador ganhar, foi para o desafio e ganhou. Talvez pelo fato da equipe e a empresa demonstrarem em diversas ações não acreditar no impossível (ex:Resgatar junto a NASA pessoal do Apolo XI), talvez por sorte, mas o fato é: Uma nova temporada de negócios com uso de maquinas está chegando!
Acompanhe o que é essa evolução ou a ideia por de trás do fato nos links a seguir:



DICA DE HOJE:
1-     Mantenha-se atualizado com as informações do mercado
2-     Sempre busque tempo para entender como uma ação pode influenciar todo um mercado. Você se surpreenderá com os resultados de estar um passo a frente que pelo menos 4 bilhões de pessoas.
3-     Não se esqueça que ser melhor que o pior não é ser bom. Ainda terão 2 bilhões de pessoas na sua frente, mas sempre teremos espaço para novos Kotler, Watson, Ford, Fayol, Taylor etc.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Desafio GMS- Felipe Novo

Hoje divulgo o resultado do Desafio GMS proposto no último post.
O grande vencedor foi Felipe Novo .
Em alguns momentos ele foi um tanto quanto rígido, em outros mostrou velocidade e insights que já tem do mercado. Trouxe em sua resposta grandes exemplos e citações, formando uma resposta sólida e bem cotextualizada e chegou em um ponto muito interessante quanto a o ao inevitável.
Convido vocês a verem e comentarem essa resposta que foi de fato um estudo sobre o caso.
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Não fosse o caso "Enron" um episódio extremamente complexo, este não teria se tornado a maior fraude contábil dos EUA.
Dito isto, minha resposta para o caso é:
A Enron não tinha salvação, ainda que "eu" fosse contratado em 1999, 2 anos antes da crise.
Minha resposta tem a intenção de fugir do raciocínio? Das possibilidades?
NÃO !
Minha resposta é baseada naquilo que se segue. Como foi citado, inclusive por você, a Enron possuía na sua estrutura organizacional, uma cultura extremamente predatória, que contaminava a todos dos seus funcionários. Dizer TODOS os seus funcionários não é, de forma alguma, um generalismo leviano.
Trata-se de uma constatação, baseada em fatos.  Fatos estes, como a prática de gestão de pessoas formal da empresa, em que os funcionários avaliavam seus pares de 1 a 5, onde 1 eram os melhores e 5 os piores, para então DEMITIR os que obtivessem nota 5. Isso representava a demissão de 20% do quadro de funcionários que fossem pior avaliados.
Com o passar do tempo, os próprios funcionários passaram a fraudar a avaliação, menosprezando seu colegas de trabalho com notas baixas, para que suas próprias notas não os fizessem sair da empresa.
Quero dizer com isso que atitudes fraudulentas e anti éticas estavam no centro da Enron, sendo a única "solução" para o problema, a demissão de grande parte de seus funcionários, em uma tentativa de injetar "sangue novo" e buscar a disseminação de uma nova cultura corporativa, enquanto balanceava seus números.
No entanto, como uma grande empresa americana, seus funcionários possuíam grandes fundos pessoais lastreados em ações da própria companhia.  Resultado de seus bônus anuais e poupança pessoal de anos e anos de trabalho. Como "eu" faria então, para justificar a demissão em massa de milhares de funcionários?
Esta atitude iria provocar a ira de milhares de pessoas, que por anos foram complacentes com práticas inadequadas. E neste momento, toda a razão da futura crise da Enron seria evidenciada e sairia do segredo corporativo para as lentes da imprensa e dos orgãos reguladores americanos.
Os funcionários, desesperados com o futuro dos recursos de "sua aposentadoria" gerariam a própria ruína de seus recursos. Simplesmente porque a Enron era uma empresa lastreada por seu grande histórico de geração de caixa, atraindo bilhões em recursos oriundos dos bancos e investidores.
Abaixo, transmito duas passagens extraídas do link http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/fraudes-contabeis2.htm
"A Enron esteve comprando quaisquer novos empreendimentos que pareciam promissores. Suas aquisições estavam crescendo exponencialmente. A Enron também formou empresas (LJM, LJM2 e outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e transferir riscos para seus outros negócios. Estas novas unidades eram também estabelecidas para manter o crédito da Enron alto, o que era muito importante em suas outras áreas de negócios. Como os executivos acreditavam que o valor das ações da Enron a longo prazo permaneceriam altos, eles procuraram várias maneiras de usar as ações da empresa para dar cobertura aos investimentos nestas outras entidades. Eles o fizeram por meio de um arranjo complexo de entidades com fins especiais chamadas Raptores"
"Em 15 de agosto, Sherron Watkins, vice-presidente da Enron, escreveu uma carta anônima para Ken Lay que sugeria que Skilling havia saído devido a impropriedades contábeis e outras ações ilegais. A carta questionou os métodos contábeis da Enron, especificamente citando as transações dos Raptores.
Mais tarde no mesmo mês, Chung Wu, um corretor da UBS PaineWebber em Houston, enviou um e-mail para 73 clientes de investimentos dizendo que a Enron estava com problemas e advertindo-os a considerar venderem suas cotas.  Sherron Watkins então se encontrou com Ken Lay pessoalmente, adicionando mais detalhes a suas acusações. Ela notou que as unidades foram controladas pelo CFO da Enron, Fastow, e que ele e outros funcionários da Enron fizeram dinheiro e deixaram apenas a Enron em risco com o resguardo dos Raptores (os acordos dos Raptores foram escritos para que a Enron tivesse que apoiá-las com suas ações). Quando as ações da Enron caíram a um certo ponto, as perdas dos Raptores começaram a aparecer nas declarações financeiras da Enron. Em 16 de outubro, a Enron anunciou um terceiro trimestre de perdas de US$ 618 milhões. Durante 2001, as ações da Enron caíram de US$ 86 para US$ 0,30. Em 22 de outubro, a SEC começou uma investigação nos procedimentos contábeis e parceiros da Enron. Em novembro, a Enron admitiu oficialmente ter exagerado os ganhos da empresa em US$ 57 milhões desde 1997. A Enron decretou falência em dezembro de 2001."
Não obstante, o caso Enron foi intitulado "A maior crise de confiança desde a quebra da bolsa de valores em 1929".  
Ou seja, baseado nos FATOS que sucederam, após 1999, anos de minha suposta "contratação", garanto que era impossível evitar a crise da Enron, pelo simples fato de que a capacidade de manutenção das atividades da empresa era diretamente ligada à credibilidade que esta possuía junto a seus credores e investidores.
Não fossem eles, não haveria caixa suficiente para efetuar todas as atividades e financiar o crescimento da empresa.  Sem isso, a empresa não teria mantido seu histórico de alta dos preços de suas ações e jamais teria chegado ao patamar corporativo que chegou.
A necessidade de capital para investimento era intrínseca à sua atividade econômica, pois sem recursos oriundos de fontes externas, a empresa seria incapaz de fazer seus aportes em projetos de energia, nas diversas áreas operadas.
Vide o vertiginoso crescimento do Grupo EBK, controlado por Eike Batista. Sem recursos externos, seria impossível construir o que ele vem construindo, a ponto de elevar sua fortuna pessoal para números entre 30 e 40 bilhões de dólares.  Tentar contornar a situação da Enron seria o mesmo que descobrir, hoje, uma suposta fraude nas empresas de Batista e acharmos que poderíamos contornar o problema.
De que maneira?  "Conversando" com investidores e explicando a situação?
Seria uma expectativa não só leviana, como extremamente infantil.
Provavelmente, em 1999, a empresa já era um grande arranha céus, sem qualquer alicerce construído sob suas estruturas, transformando-se em um ótimo exemplo para o podemos criar baseado apenas em conceitos capitalistas de geração de valor a qualquer custo. No momento da crise, o resultado ficou evidenciado.  A Enron elevou seus preços, mas jamais criara valor. Pelo menos não na mesma proporção de seu império que posteriormente veio abaixo.
Desta forma, uma atitude enérgica da alta administração em 1999 teria, de fato, evitado a crise de 2001. Simplesmente porque a crise seria adianta em 2 anos, para o ano de 1999.
Sendo assim, cumpro meu papel de lhe dar um trabalhão para ler o que escrevi e obter sua resposta, mantendo nosso papo em dia, ainda que possa não vir a ser "A SOLUÇÃO" para o caso.
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Outro comentário:  Esdras Negreiros Bem, eu nao diria que a Enron tinha um presidente alheio e distraído, uma diretoria complacente e uma equipe de contabilistas, auditores e advogados impotentes. Diria apenas que eles vacilaram!!! Mas eram, sim, muito competentes... tanto é que chegaram onde estiveram.”

Importante reparar que realmente foi um erro da gestão, um vacilo. Mas realmente longe de serem incompetentes, pois se fossem não teriam chegado a 140bilhões de dólares em 9 meses e muito menos levariam outras grandes com sigo no momento de seu súbito óbito empresarial. Uma infeliz queda, que poderia ter sido a da Harley Davidson ou da IBM anos antes.  Mas das empresas que poderiam quebrar, essa realmente foi a que mais lições trouxe para o mercado, seria bom relembra-las e trazer essas lições para o dia-a-dia, entre as lições, a mais importante é :
ETICA .
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Parabéns Felipe Novo pela vitória no primeiro desafio GMS e muito obrigado a todos que participaram. Espero que possam ter mais sorte na próxima.

DICA DE HOJE:
1-     Seja ético
2-     Tenha os pés no chão, mas não deixe de sonhar
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um curto-circuito no mercado

Durante a última década do séc 20, a Enron Corp. se tornou uma das principais empresas da economia norte-americana no segmento de energia e uma força crescente em outros negócios, com ganhos totais, em todos os seus negócios, da ordem de 101 bilhões de dólares no ano 2000.
No final de 2001( início de novembro) a empresa, que apresentava receita de 140 bilhões de dólares durante os nove primeiros meses do ano, teve uma queda por causa de operações financeiras e práticas contábeis questionáveis  que foram descobertas.  No início de dezembro de 2001, a Enron foi a falência e com a ruína da empresa muitas companhias em todo o mundo sofreram perdas significativas (exemplo: falência da consultoria Arthur Andersen).
Se pensa que o colapso da Enron aconteceu da noite para o dia está bem enganado. Foi algo construído ao longo do tempo, desde de o início dos anos 90. Junto com o rápido crescimento da companhia ocorreu também o desenvolvimento de uma liderança e de uma cultura corporativa obcecada por preços de ações, bônus e práticas contábeis estranhas.


Rich Kinder, diretor de operações da Enron de 1990 a 1996, era obcecado pelos preços das ações e metas de ganhos. Ele concentrava sua atenção nas operações e no fluxo de caixa, e era capaz de aterrorizar as pessoas se estas não cumprissem suas metas. Jeff Skilling entrou em seu lugar, mantendo a mesma obsessão  por preços de ações, mas ocorreu uma drástica reviravolta no método para manter favoráveis os preços das ações da Enron.
Skilling prestou pouca atenção as despesas ou às operações do dia-a-dia, delegando essas responsabilidades. Ele estava mais preocupado com a expansão, tanto da receita, como das margens de lucro. Para conseguir isso a Enron começou um amplo programa de compra, expansão e lançamento de negócios , tanto na área de energia como fora dela.
Para ajudar a dirigir os negócios o Skilling procurou os melhores e mais brilhantes profissionais, pessoas que fossem “negociadores cruéis”. Skilling queria pessoal que pudesse prosperar em “ambiente de alta rentabilidade e grandes realizações”. Infelizmente não houve suficiente monitoramento desses novos profissionais para assegurar que conhecessem os fundamentos da boa administração.
Sob o comando de Skilling, foi instituído um processo de avaliação bastante rigoroso e ameaçador de todos os colaboradores da Enron. Conhecido como “classificar e arrancar”, pois os colaboradores da empresa classificavam seus colegas de trabalho com notas de 1(melhor) a 5 (pior). Cada divisão era forçada a classificar um quinto dos funcionários com a pior nota e então esses eram demitidos.
Os colaboradores freqüentemente avaliavam mal seus colegas para poderem se manter na empresa.
Como campanha de motivação a Enron possuía um programa de bônus que pagava 3% do valor do contrato para os que fechassem os melhores contratos, pagáveis no fechamento do negócio e não quando o projeto efetivamente começava a gerar receita. Tal programa encorajava uso de práticas contábeis fora dos padrões e a inflacionar contratos nos lançamentos da companhia.
A inflação dos contratos se tornou algo tão disseminado na companhia que foram feitos maiores esforços para esconder as conseqüências do que resolver o problema.
A companhia era descentralizada e não enfatizava o trabalho em equipe, onde cada divisão e unidade do negócio eram separadas dos demais. Poucas pessoas possuíam uma Visão Macro para saber o que estava acontecendo e acontecia de as pessoas que dirigiam suas divisões e unidades de negócio sabiam apenas o que estava acontecendo em suas partes.
Estimulando essas operações descentralizadas, a qual também faltavam controles financeiros e operacionais suficientes, estava um presidente alheio e distraído, uma diretoria complacente e uma equipe de contabilistas, auditores e advogados impotentes.
Essa grande queda deu origem a diversas leis e controles financeiros muito menos flexíveis e que em alguns momentos forçam as empresa (principalmente bancos) a executarem somente o que é regido na lei, interrompendo a criatividade como forma de evitar problemas contábeis, entre elas a famosa lei SOX.
E não se engane pensando que práticas e gestão como essa são coisas do passado, não que seja exatamente a mesma coisa, mas o Lehman Brothers nos USA e Pan Americano no Brasil não fogem muito a esse estilo, e olha que esses são só dois outros exemplos!
Desafio: suponha que a Enron te contratou em 1999 e você ainda tem dois anos para tentar evitar toda a crise. Esperam que você proporcione um diagnóstico da situação e atue nas quatro funções da adminsitração (planejamento, organização, liderança e controle).
Utilize conhecimentos passados em post anteriores como pensamento estratégico, CHA, Grupo x Equipe, Mind Mapping e outros para solucionar.
A melhor resposta será postada aqui, e então, o que você faria para salvar a Enron?
Respostar para o e-mail: casalsgh@gmail.com
Respostas serão aceitas até Fevereiro 13.

Dicas de hoje:
1-    Pensar estrategicamente é um diferencial competitivo.
2-    Ética é mais que uma palavra, é uma ação para o dia a dia.
3-    Controle mal feito é pior que controle algum!
4-    Não adianta contratar as melhores pessoas se não possibilita um ambiente bom para elas trabalharem.
5-    Nem tudo pode ser equipe, mas nunca deixe tudo ser em grupo.

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Case adaptado do encontrado no livro Administração - Schermerhorn

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O domador de ponteiros - Você

Para desempenhar qualquer atividade você consome, desperdiça ou investe tempo, este que é um recurso escasso e impossível de se recuperar, isso o torna muito valioso para todos... Mas será que utilizamos ele da maneira certa?
Esse é exatamente o problema. Por uma questão de auto sabotagem ou meramente por causa das dinâmicas do mundo, muitas vezes gerenciamos mal o tempo, gerando impacto negativos em fatores como:  estratégia, diferencial competitivo, confiança, entre outros. Não é difícil achar exemplos a respeito. EX: Vivo(http://ow.ly/3NGW8 ) , BM&FBovespa(http://ow.ly/3NGWQ ) e Boeing (http://ow.ly/3NGXd )PS¹: fiz a pesquisa no google e em poucos segundos tinha esses e mil outros exemplos
É um fato dizer que sempre podemos melhorar nosso desempenho lidando com o relógio. Não que eu defenda o controle do tempo da mesma forma que Taylor e Ford o faziam, afinal o mundo mudou muito da época deles para cá e as percepções de tempo também, mas realmente podemos melhorar nosso desempenho no dia a dia quando aplicamos alguns pensamentos de forma a termos o controle sobre o passar do dia e não simplesmente deixar a vida nos guiar. Gerir, nem que seja só um pouco, o tempo trás gigantescos resultados iniciais e bons resultados no longo prazo!
Coisas simples como pensar um pouco sobre como será o dia seguinte, parar de fazer trinta coisas ao mesmo tempo (sem de fato dar foco para nenhuma delas), não deixar para amanhã ou depois uma ação ou decisão simples que poderia tomar agora. Pequenas coisas como as citadas aqui geram resultados muito positivos no curto, médio e conseqüentemente também no longo prazo.
“O tempo parece simples quando não falamos sobre ele, mas basta discuti-lo para perceber sua complexidade”(comentário baseado no livro XI das confissões de Santo Agostinho)

Apesar do comentário existem práticas para facilitar a gestão desse recurso raro, bastando ir de passo em passo para melhorar o seu rendimento sobre as voltas do ponteiro.

O Primeiro Passo:
Criação de objetivos e metas. (Pense no que deseja obter)
Segundo Passo:
Pensamento Estratégico, viabilizando tomadas de decisão realmente comprometidas e que conduzam aos objetivos desejados.( Use seu tempo de forma a alcançar o que deseja, sem desvios relevantes do seu objetivo principal)
PS²:  Post da GMS a respeito de Pensamento Estratégico em http://ow.ly/3NJfe
Não de Passo em falso:Evite tomadores de tempo improdutivos como:
Excesso de Tarefas
Excesso de Reuniões
Excesso de Papeis
Excesso de Telefonemas
Excesso de Interrupções
(rede social, TV, musica)
Procrastinação

PS³: Para evitar essas armadilhas use a palavra Não em alguns momentos.
Terceiro Passo:Aplique o Senso de Urgência em suas ações. (aja como se aquele fosse o último dia para entrega da tarefa sempre, isso evita que você fique prolongando para o último dia todas as ações que deve realizar).
Quarto Passo:Divida suas tarefas em quatro grupos:
1-Urgentes: São para ontem
2-Prioritárias: São para curto - médio prazo
3-Importantes: São para o médio – longo prazo
4-Apoio: São para o longo prazo
Gerencie esses grupos realizando primeiro as urgentes, em seguida as prioritárias, com as importantes depois, e enfim as de apoio.

Responda a enquete: Você perde tempo?

Dicas de Hoje:
1-  Seja fiel ao que coloca em sua lista. Se acredita que ir para uma festa seja mais importante que fazer um curso, veja se isso está indo de encontro com seu objetivo e então tome a ação.
2-Tenha tempos para estudar, para se divertir e para descansar. É importante manter o equilíbrio nessas ações para continuar tendo bons resultados.
3- Para fugir de tomadores de tempo, crie algo como 15 minutos de concentração, onde você desliga o celular e outras distrações e foca em suas tarefas, seguido de tempo de pausa para café, relaxamento e alguma distração. Com o tempo passe para 30 minutos e siga assim até no maximo duas horas de concentração sem pausas. Serão momentos muito produtivos, que ajuradarão muito no desenvolvimento do trabalho. (Especialmente Útil para tarefas complexas) –dica que apareceu também em http://blogs.hbr.org/
4- Não ache que você consegue fazer bem duas ou mais coisas ao mesmo tempo.
O foco não é o mesmo e vários estudos comprovam que por mais que você tente, sempre vai perder o foco em alguma das tarefas e terá grandes chances de comprometer a qualidade do resultado final agindo dessa forma.
5-Melhor demorar e fazer bem feito do que realizar re-trabalho. O desperdício por re-trabalho além de desperdiçar tempo e outros recursos ainda gera a possibilidade de afetar negativamente a credibilidade.

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